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VACINAÇÃO EM CRIANÇAS E A FOP

Para a maioria  das pessoas com FOP, a série de imunizações infantis estará completa antes do diagnóstico de FOP. Entretanto, para aqueles que foram diagnosticados mais cedo,  há um conflito  no que diz respeito às imunizações.

O que devem fazer? Não receber a imunização para evitar o risco de ossificação heterotópica e correr o risco de contrair uma doença séria que poderia ser evitada  pelas vacinas? 
Ou deveriam se proteger contra estas doenças, em que pese o risco substancial de provocar uma ossificação ectópica associada a incapacidade permanente?

Os pais de crianças com FOP devem discutir estes assuntos com seus pediatras.  De todas maneiras, qualquer um que tenha contato doméstico com pacientes com FOP deve ser vacinado com todas as imunizações recomendadas.

Em um futuro próximo, o Comité para Doenças Infecciosas da Academia Americana de Pediatria e o Conselho para Práticas de Imunizações do CDC, se reunirão para discutir esta questão. Assim, espera-se ter em breve uma resposta definitiva. Se e quando uma recomendação  oficial for feita sobre esta questão, ela será publicada na  página da IFOPA.


Outras imunizações

O Conselho para Práticas de Imunizações (ACIP, sua sigla em inglês), do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Academia Americana de Pediatria (AAP), recomendaram uma serie de rotinas de imunização para bebês, crianças e adultos (MMWR,2006). Estas imunizações diminuíram drasticamente as taxas de doença e morte de várias doenças infecciosas. Várias destas imunizações são uma exigência para os alunos entrarem na escola.

  O ACIP e a AAP recomendam que a maioria destas imunizações seja administrada pela via intramuscular (IM), um procedimento que coloca aos pacientes com FOP, em risco de ossificações heterotópicas no local da injeção  (Lanchoney, et al., 1995).

No entanto, varias vacinas podem ser aplicadas por via subcutânea (SC) e ainda serão efetivas em  proteger contra doenças específicas. As vacinas que podem ser aplicadas pela via  SC são:

  • Sarampo, caxumba, rubéola (MMR)
  • Polissacarídeo meningocócico (MPSV)
  • Polissacarídeo pneumocócico (PPV)
  • Vacina contra a poliomielite, inativada (IPV)

As vacinas listadas a seguir só podem ser administradas de forma intramuscular. A administração via SC ou intradérmica, pode causar irritação  local severa, induração, decoloração da pele, inflamação e formação de granuloma. Por tanto não devem ser administradas. As vacinas que a ACIP e a AAP determinaram que podem ser aplicadas somente por via IM são:

  • Difteria, tétano, coqueluche (DTaP, DT, Tdap, Td)
  • Haemophilus influenzae tipo b (Hib)
  • Hepatite A (HepA)
  • Hepatite B (HepB)
  • Vírus do papiloma humano (HPV)
  • Conjugado pneumocócico (PCV)

VACINA DA GRIPE E A FOP

A vacina da gripe nunca deve ser administrada a quem tem alergia a ovo (desde que  é desenvolvida e cultivada em ovos.) A vacina da gripe também não deve ser administrada a alguém que já teve uma reação adversa severa a essa vacina. Mais importante ainda, a vacina da gripe nunca deve se administrar a um paciente de FOP  durante um surto da doença, quando ela está ativa.

Se a gripe for contraída, podem ser considerados inibidores da neuraminidase (Moscona, 2005), mas existe pouca experiência com eles na comunidade FOP.

Uma vacina intranasal contra a gripe foi aprovada pela FDA (Anvisa americana) e agora está disponível para administração quando não existam contraindicações em indivíduos de  5 a 49 anos de idade.